quarta-feira, 1 de julho de 2009

O PSD a copiar o MMS (II)


Notícia de hoje do Público:

Hipótese de polícia única avançada pelo PSD divide os representantes das diversas forças
01.07.2009, José Bento Amaro
Medida colhe a simpatia
de alguns sindicatos da PSP e GNR, mas não agrada a PJ, advogados e MP
O PSD não exclui a hipótese de analisar a hipótese da unificação das polícias portuguesas. O tema é recorrente e agrada a alguns sindicatos da PSP e GNR, as duas forças de segurança mais numerosas. A PJ, a Ordem dos Advogados e os magistrados do Ministério Público entendem que a haver unificação, esta deverá ser apenas entre a PSP e a GNR, de modo a promover a rentabilização de meios e pessoal. Juntar todas as polícias num só ministério obrigava a fazer reajustamentos financeiros de milhões de euros e trazia à baila a questão da liderança. Quem mandaria? A Administração Interna ou a Justiça? O tema da unificação foi aflorado ontem, durante uma reunião do PSD e representantes das diversas forças de segurança nacionais. O vice-presidente dos sociais-democratas, José Pedro Aguiar Branco, anunciou que o seu partido está disposto a analisar uma eventual junção. Esta medida foi, entretanto, saudada pelo Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) da PSP e pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG) da GNR. Os presidentes destas duas estruturas disseram defender desde jáque uma futura polícia unificada deve ficar na dependência do Ministério da Administração Interna. "Evitava-se a sobreposição de tarefas", diz o presidente do SPP, António Ramos. "Aumentava-se a eficácia e a funcionalidade", refere José Manageiro, presidente da APG. Estas foram, de resto, as duas vozes que mais defenderam a unificação. Para Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), o maior sindicato da PSP, a ocasião "não é a ideal para se discutir a junção das polícias". "O que entendemos é que qualquer mudança que se faça nas forças policiais não deve ser feita com o intuito de poupar dinheiro, mas sim no interesse da segurança dos cidadãos", acrescentou. Satisfeito com o resultado da reunião estava o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da PJ. Carlos Anjos entende que as opiniões expressas vão no sentido de reforçar as actuais competências da PJ e manifesta o desejo de que a PSP e a GNR continuem a ganhar autonomia na investigação da pequena criminalidade. 50.000 é o número aproximado de polícias que estão nos quadros da PSP, GNR e PJ.

Volto a dizer que esta medida já há muito que é defendida pelo MMS, mais concretamente a unificação de todas as instituições policiais em duas apenas, uma Polícia Civil e uma Polícia Criminal. Simplificar, reduzir cúpulas, agilizar a investigação e a partilha de informações, erc, etc. Uma série de vantagens. Mais uma vez volto a dizer que veja-se onde estão as boas ideias e quem será por isso mais capaz de governar bem este país.

1 comentário:

  1. As reacções da mesma proposta apresentada pelo PSD e apresentada pelo MMS naão têm nada a ver. quano o MMS apresentou a proposta de unificação só se viam problemas, agora vêem-se muitas vantagens.

    É a vida...

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