Caso alguém ande distraído, como eu costumo andar, hoje é domingo e escrevo estas palavras pela manhã, mais concretamente pelas 10 da manhã. Os meus filhos acordaram pelas oito e vinte, para gáudio da minha preguiça, habituada a saltar da cama ao som de "PAAAAAAAAIIIIIIII" logo pelas sete da matina. Extraordinário feito o de hoje.
Mas depois deste monumental feito a normalidade voltou. E as feras correm soltas pela casa, brigando e gritando, com os pesados pés batendo do chão, com ambos a chorar e a reclamarem o brinquedo que o outro tem. Fantásticos sons estes de domingo pela manhã, que logo, logo cedo reclamam a atenção e o sossego da pobre vizinha de baixo, que apenas uma simpatia infinda e uma paciência infinita conseguem ultrapassar.
O que fazer? Nada, absolutamente nada é possível fazer. O pior é mesmo quando tentamos fazer alguma coisa e aí apenas engrossamos o coro dos gritos e protestos, ajudamos ao choro e à confusão. Por vezes apenas olhamos com uma exclamação estampada no rosto e o pânico nos olhos: "O que fazer?!"
Mas calma ainda só é de manhã, e a esperança, de que alguma coisa melhore, é mesmo a última a morrer, por incrível que pareça.
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