Se há algo que me irrita são slogans que procuram transmitir ideias que não passam de grandes mentiras, mas mascaradas de verdades, e ainda por cima, de verdades de aparência bondosa, altruísta.
O último destes irritantes slogans é da autoria do PCP, que há algumas semanas atrás encheu o país com faixas onde dizia: "Público é de todos, privado é de alguns".
Todo este slogan é uma mão cheia de mentiras, pois a prática nos tem ensinado que, desde o 25 de Abril, onde os "bondosos" ideais colectivistas nos levaram, foi a um altruísmo que as coisas "públicas" que seriam de todos, na verdade não eram de ninguém, sendo por isso mal geridas e casas de "amiguismos" em grande escala. Serviam para empregar os amigos e sobretudo, goste-se ou não, os "camaradas" de partido.
A moda agora para empregar os amigos partidários, uma vez que se têm feito privatizações e alguns apertos em empresas do SEE, são as empresas municipais.
Conheci uma realidade estranha, por exemplo aqui no Concelho de Sintra, onde a oposição é a fingir, sendo talvez apenas, justiça lhe seja feita, garantida verdadeiramente pelo Bloco de Esquerda. No mandato autárquico anterior, sendo o executivo do PSD/CDS (Coligação Mais Sintra), foram atribuídos pelouros aos vereadores eleitos pelo PS (estes a um ano das eleições demitiram-se desses pelouros para poderem sacudir as responsabilidades e "fingirem" serem alternativa), o Presidente dos SMAS era do PCP (CDU), havendo vários elementos deste partido "encaixados" nas estruturas de empresas municipais de Sintra, como por exemplo na inútil "Educa". Neste mandato não sei bem como ficou o desenho, mas acredito que não esteja muito diferente.
Mas importa fazer aqui uma ressalva para esclarecer uma coisa: considero-me politicamente um liberal democrata, mas isso não significa que ache que todas as privatizações são boas. Acho que o SEE deve privatizar todas as empresas que concorram com outras no mercado (como por exemplo a TAP e a RTP), mas que não devem ser privatizadas empresas públicas que operam em regime de monopólio (como por exemplo a REN) porque isso distorce negativamente o mercado, empobrecendo-o, descredibilizando-o e sobretudo não se traduzindo em qualquer vantagem, nem para o país, nem para os consumidores.
Importa também ressalvar aqui que se fosse por mim, tudo, ou praticamente tudo o que são empresas municipais acabavam.
O último destes irritantes slogans é da autoria do PCP, que há algumas semanas atrás encheu o país com faixas onde dizia: "Público é de todos, privado é de alguns".
Todo este slogan é uma mão cheia de mentiras, pois a prática nos tem ensinado que, desde o 25 de Abril, onde os "bondosos" ideais colectivistas nos levaram, foi a um altruísmo que as coisas "públicas" que seriam de todos, na verdade não eram de ninguém, sendo por isso mal geridas e casas de "amiguismos" em grande escala. Serviam para empregar os amigos e sobretudo, goste-se ou não, os "camaradas" de partido.
A moda agora para empregar os amigos partidários, uma vez que se têm feito privatizações e alguns apertos em empresas do SEE, são as empresas municipais.
Conheci uma realidade estranha, por exemplo aqui no Concelho de Sintra, onde a oposição é a fingir, sendo talvez apenas, justiça lhe seja feita, garantida verdadeiramente pelo Bloco de Esquerda. No mandato autárquico anterior, sendo o executivo do PSD/CDS (Coligação Mais Sintra), foram atribuídos pelouros aos vereadores eleitos pelo PS (estes a um ano das eleições demitiram-se desses pelouros para poderem sacudir as responsabilidades e "fingirem" serem alternativa), o Presidente dos SMAS era do PCP (CDU), havendo vários elementos deste partido "encaixados" nas estruturas de empresas municipais de Sintra, como por exemplo na inútil "Educa". Neste mandato não sei bem como ficou o desenho, mas acredito que não esteja muito diferente.
Mas importa fazer aqui uma ressalva para esclarecer uma coisa: considero-me politicamente um liberal democrata, mas isso não significa que ache que todas as privatizações são boas. Acho que o SEE deve privatizar todas as empresas que concorram com outras no mercado (como por exemplo a TAP e a RTP), mas que não devem ser privatizadas empresas públicas que operam em regime de monopólio (como por exemplo a REN) porque isso distorce negativamente o mercado, empobrecendo-o, descredibilizando-o e sobretudo não se traduzindo em qualquer vantagem, nem para o país, nem para os consumidores.
Importa também ressalvar aqui que se fosse por mim, tudo, ou praticamente tudo o que são empresas municipais acabavam.
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