terça-feira, 31 de agosto de 2010

Descanso do casamento


No passado sábado tive um casamento de família, onde o trabalho e a exaustão foram as palavras de ordem, claro que combinadas com muita alegria, felicidade e beleza. O meu irmão casou-se, finalmente, e, a verdade é que apenas fica o desejo íntimo e sincero de que ambos sejam muito felizes juntos.
Como o meu lugar foi sobretudo na cozinha, é daí que tenho as fotos.
Agora estou a descansar e a repor as energias possíveis, físicas e mentais. Mas logo que tenha cabeça para isso publicarei aqui as minhas fotos do casamento, onde tenho de agradecer de coração a uma equipa de gente voluntária, que ajudou a que todo o casamento fosse um sucesso. Mas os agradecimentos virão na altura dessa outra publicação.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

0,2% - O número do nosso Orgulho


Sim senhor temos um grande motivo de orgulho, os 0,2% de crescimento do PIB no primeiro semestre do ano.
E temos todas as razões para estar orgulhosos, senão vejamos:
  • O governo previu um crescimento de 0,1%, e vamos com 0,2%;
  • Deixámos o crescimento nulo e já vamos com uma velocidade de crescimento impressionante;
  • Estamos a crescer mais do que três outros países da União Europeia.
Como podemos concluir, as razões de orgulho são imensas.

Claro que há sempre as vozes derrotistas e pessimistas que nos dizem que:
  • 0,2% não é crescimento mas sim a continuação da estagnação;
  • Que o país precisa de crescer mais de 2% do PIB por ano, para que isso signifique efectivo crescimento;
  • Estamos a crescer onze vezes menos do que a Alemanha;
  • Continuamos a divergir da União Europeia;
  • Temos o quarto pior crescimento da UE.
Mas agora que li assim estes argumentos fiquei confuso, afinal acho que não temos motivos de orgulho, temos sim razões para preocupações e VERGONHA.

Como sou...


Deus quer-me como sou, mas não para ser como sou...
Deus quer-me como sou para me transformar no que não sou...
Deus quer-me como sou para ser como ele quer.

Vou a ele como sou, como estou, com o que fiz, mas vou com coração aberto a que ele me transforme e mude...

...Pois caso contrário não me estou a aproximar de Deus, só me estou a enganar a mim mesmo, não caminhei nem um milímetro no sentido de uma proximidade íntima com a divindade.

Curiosidade


Estou com uma imensa curiosidade para saber, ou melhor, para ver o que vai sair das obras de requalificação da Avenida dos Bons Amigos, em Agualva-Cacém, cidade onde vivo. A razão da minha curiosidade é apenas uma: será que vai sair dali mais um remendo novo em pano velho, sem grandes benefícios para os cidadãos, apesar da despesa avultada que está a ser feita, ou será - como reclamei durante a última campanha autárquica, na qualidade de cabeça de lista da candidatura do Movimento Mérito e Sociedade à Assembleia de Freguesia de Agualva - parte de um plano alargado e integrado de requalificação da freguesia de Agualva e da cidade em si.

O ridículo, e causador desta curiosidade, que é mais uma suspeita, é que durante essa campanha, no site da Junta de Freguesia de Agualva, apareceu uma notícia nova de que tinha sido assinado o contrato programa de requalificação da Avenida dos Bons Amigos. Claro que qualquer pessoa que abrisse a notícia e observasse a imagem do dito contrato com atenção, veria que este tinha sido assinado há largos meses, no que demonstrou ser uma evidente e de baixo nível, manobra eleitoral.

Claro que a suspeita de que de tanta obra e dinheiro gasto saia apenas um mau remendo num pano velho, advém do facto de esta ser a especialidade da Câmara Municipal de Sintra, que gosta de fazer trabalhos em reacção e sobretudo sem qualidade e/ou integração num plano mais vasto e integrado de recuperação dos espaços urbanos, em especial de Agualva-Cacém.

A prova disto mesmo que estou a dizer foi feita nessa mesma altura da campanha, em que ficou demonstrado que as obras da Cacém Polis pouco tinham beneficiado Agualva e que em todo o tempo que durava esta intervenção, o Presidente da CMS nunca convocara, até então, nenhuma reunião da Comissão de Acompanhamento. Se há um princípio sagrado em democracia é o do escrutínio, aberto, transparente e claro, prestando contas à população e aos seus representantes democraticamente eleitos.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Artrites


Num autocarro, um padre senta-se ao lado de um bêbado que, com dificuldade, lê o jornal.
De repente, com a voz 'empastada', o bêbado pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite?
O padre pensa logo em aproveitar a oportunidade para dar um sermão ao bêbado e responde:
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras: excesso de consumo de álcool, certamente mulheres perdidas, promiscuidade, sexo, farras e outras coisas que nem ouso dizer...
O bêbado arregalou os olhos e continuou lendo o jornal.
Pouco depois o padre, achando que tinha sido muito duro com o bêbado, tenta amenizar:
- Há quanto tempo é que o senhor está com artrite?
- Eu???... Eu não tenho artrite!... Diz aqui no jornal que quem tem... é o Papa !

domingo, 1 de agosto de 2010

Chumbo na Ministra

Claro que estou a falar de Isabel Alçada e da intenção de acabar com os chumbos no ensino, não estou a fazer nenhum apelo bélico a que despejem na senhora as "pressões de ar".

Mas que é certinho e direitinho que se houvesse notas para os Ministros a autora Isabel Alçada tinha uma nega brutal.

Mas vamos por partes.

Que toda a gente quer uma redução, ou mesmo uma eliminação radical das retenções, creio que isso é unânime, a dúvida que se coloca é se isso deve ser feito por via administrativa e/ou legal, ou deve ser feita pelo esforço e trabalho dos componentes do sistema. Parece que a solução da Ministra da Educação é acabar com os chumbos por decreto, no que parece ser uma cedência vergonhosa e gravosa à força das estatísticas. Claro que ter outras formas de apoio para os alunos que têm mais dificuldades é um caminho evidentemente correcto, porém deve ser rigoroso, nunca se devendo optar pelas derivas facilitistas, quer em termos de avaliação, como sugeriu a ministra, ou por via do facilitismo nos próprios programas. Se é certo que estes devem ser realistas, não é menos certo que não devem ser levianamente vazios de conteúdo só para garantir as passagens de ano.

É importante implementar nas escolas uma cultura de mérito e de reconhecimento do esforço, porém é importante que a escola seja inclusiva dos que têm menores capacidades e/ou maiores dificuldades em acompanhar as matérias. Daí que medidas como a divisão de turmas ou outras são evidentemente de estudar. Mas nunca se deve acabar com os chumbos. Se o aluno não atinge o mínimo de conhecimentos, apesar de todos os esforços, deve pura e simplesmente ser retido e após isso estudar meios de recuperação alternativos.

Eu proponho aqui dois de implementação relativamente fácil: o primeiro é que os alunos que no final do ano lectivo não consigam alcançar os objectivos lectivos e chumbem, devem ter aulas de recuperação durante o Verão, com um exame no final desse período, às disciplinas nas quais reprovou; o segundo é que um aluno com mais de 14 ou 15 anos que não atinja um determinado nível lectivo deve transitar automaticamente para o ensino profissional, sendo-lhe atribuído no final do curso uma equivalência ao ensino geral.

Creio que em vez de decretar o fim dos chumbos o Ministério da Educação deve preocupar-se em reestruturar profundamente o sistema para que estes não ocorram, e que, caso ocorram sejam ainda recuperáveis os alunos para a continuidade dos estudos.