terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Do pensamento político


Derivado do nosso interesse pela política, tornou-se, em determinada altura, imperiosa a busca incisiva do conhecimento dos complexos ideológicos.
O interesse pelas várias escolas de pensamento político centrou-se , a posteriori, naquela com o qual mais nos identificámos. Ainda assim houve percepções interessantes que daí retirei.
Uma das primeiras ideias que me ficou das ideologias políticas, no seu sentido mais puro, foi que todas elas são profundamente impregnadas de um exercício pragmático que as conformou e fez evoluir, dando nuns casos origem a novas escolas, algumas vezes apenas ramificadas, outras porém, efectivamente de ruptura com o tronco original. Mas percebemos também que outras ideologias não perderam, quanto a nós, o seu cunho utópico, apesar do pragmatismo, ainda antes da realidade prática, as desmentirem e desadequarem. Mas, como tudo o que é subjectivo na produção humana, também as ideologias que nos parecem originalmente condenadas ao fracasso no teste da realidade, criaram seguidores, com estes, regimes, e com os regimes, nações, ou sociedades nacionais.
Mas a reflexão interessante é que as ideologias políticas são emanadas essencialmente de pensamentos filosóficos, que estiveram, na epistemologia das ciências, e, que em simultâneo produziram conceitos políticos, ou ideários políticos. Interessante foi depois observar a construção mais técnica que se pretendeu posteriormente introduzir na metafísica do pensamento ideológico político, por forma a possibilitar a praxis, ou seja, o exercício concreto. Teorias como o comunismo científico ou o liberalismo económico são exemplos desse exercício.
Observámos assim que da mesma fonte metafísica surge a ciência e a política, ambas fontes de universalidade e transversalidade de pensamento e conteúdos, depois interceptados, curiosamente para que a política ganhasse contornos práticos, mais técnicos e por isso objectivos, tentando por esse meio provar a mais valia do processo meramente metafísico de produção filosófica da ideologia. Ao mesmo tempo os contornos do ideário político motivaram e induziram a produção de novos e proveitosos estudos de conteúdo eminentemente científico, no sentido mais moderno do termo. Entendemos assim que o pensamento político, o ideário, a ideologia, é originário da mesma fonte que a ciência, a filosofia, porém o seu destino, apesar da diversidade dos percursos, é indubitavelmente o mesmo. O que revela a importância, apesar do menosprezar contemporâneo, da política, no seu sentido mais ideológico, e, por assim dizer, mais puro.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

http://conhecerdeus.jesus.net/


http://conhecerdeus.jesus.net/

A visitar para descobrir o que de facto é o Natal.

FELIZ NATAL PARA TODOS OS LEITORES E AMIGOS D' A TEXTURA DO TEXTO

Porque é que há sempre tantos adolescentes nas caixas self-service dos hipermercados?


Já há algum tempo que reparei que os maiores clientes (pelo menos em número) das caixas self-service dos hipermercados eram adolescentes. Claro que na minha estúpida inocência pensei que isso se devia ao facto de estes estarem mais habituados a lidarem com tecnologias, sentindo-se muito mais compelidos a utilizarem tais caixas.
Mas ontem, num hipermercado Continente, finalmente se fez luz nesta tacanha cabecinha e lá percebi porque é que os teenagers tanto gostam das caixas self-service. Acontece que nas ditas quase não há controlo, havendo um funcionário a controlar de quatro a seis caixas em simultâneo, não lhe permitindo grandes observações acerca dos conteúdos das compras, ocupado que está a tentar garantir que não há furtos, e, a ajudar os clientes com aqueles malditos códigos de barras que os leitores das caixas insistem em não reconhecer. Assim, os adolescentes conseguem facilmente comprar as bebidas alcoólicas que nas caixas não lhes permitem que levem, como já assisti acontecer. Mas nas caixas self-service com facilidade compram com facilidade as cervejas e vodkas com limão de que tanto gostam, para as suas festas. E quando percebi isto, para além de me sentir estúpido, fiquei um pouco revoltado, como com o maior dos descaramentos os hipers conseguiram contornar a lei. Sim porque a culpa é dos hipers que para pouparem uns tostões permitem canal de acesso dos adolescentes às bebidas alcoólicas.