Após a revolução de Abril de 74 duas forças políticas emergiram do caos, durante a fúria que se seguiu em busca de uma democracia imaginada e desejada. O PS e o PSD emergiram como as grandes forças bipolares do espectro político, em redor das quais alguns satélites têm orbitado, ora mais próximos, ora mais distantes. Neste cosmos político nacional alguns cometas têm aparecido: recorde-me claramente do cometa PRD e presentemente do cometa BE, este último no entanto a sofrer uma intensa desaceleração, assumindo também uma trajectória orbital comum com os restantes.
No entanto nos últimos anos, mas sobretudo nos últimos meses, uma dessas estrelas da política tem-se extinguido, consumindo-se em implosões e confrontos estéreis, que têm trazido apenas desnorte, ausência ideológica, falta de rumo e propósitos de futuro, deixando sozinho uma perigoso partido, que enublado em negras nuvens de corrupção e incompetência, insistem em se comportar como um iceberg inamovível no rumo do país, qual Titanic em afundamento anunciado. Mas estão firmes, arreigados numa dialéctica exemplar que parece queimar o terreno aos adversários, tornando-nos ainda mais vulneráveis. O triste é que não há alternativas: o outro pólo deste universo está desgastado.
Creio ser o fim de uma era, creio que estamos a assistir ao fim efectivo e concreto do PSD, pelo que se abre diante de nós uma janela de oportunidade para o aparecimento de uma nova força, de um novo partido, definido, com rumo, sentido e propósitos para o futuro do país, claramente demarcado dos partidos existentes, sobretudo do PS, apresentando uma nova, concreta e viável alternativa aos portugueses.
No entanto nos últimos anos, mas sobretudo nos últimos meses, uma dessas estrelas da política tem-se extinguido, consumindo-se em implosões e confrontos estéreis, que têm trazido apenas desnorte, ausência ideológica, falta de rumo e propósitos de futuro, deixando sozinho uma perigoso partido, que enublado em negras nuvens de corrupção e incompetência, insistem em se comportar como um iceberg inamovível no rumo do país, qual Titanic em afundamento anunciado. Mas estão firmes, arreigados numa dialéctica exemplar que parece queimar o terreno aos adversários, tornando-nos ainda mais vulneráveis. O triste é que não há alternativas: o outro pólo deste universo está desgastado.
Creio ser o fim de uma era, creio que estamos a assistir ao fim efectivo e concreto do PSD, pelo que se abre diante de nós uma janela de oportunidade para o aparecimento de uma nova força, de um novo partido, definido, com rumo, sentido e propósitos para o futuro do país, claramente demarcado dos partidos existentes, sobretudo do PS, apresentando uma nova, concreta e viável alternativa aos portugueses.
Oxalá esse novo partido não se venha a mostrar a ser mais um de Direita, moldando-se a valores ultrapassados do socialismo moderado (ou conservador), que já deram provas de não puderem conduzir o país para longe da cauda da Europa.
ResponderEliminarCumprimentos.