sábado, 27 de março de 2010

Pedro Passos Coelho é o novo Presidente do PSD

Se eu fosse militante do PSD, PPC nunca seria aquele candidato em que votaria. A minha preferência claramente teria sido por Paulo Rangel. E isto apenas por uma razão muito simples: prefiro um candidato a Primeiro-Ministro inteligente, competente na sua vida profissional, esta é isenta da contaminação dos pior que os aparelhos partidários podem produzir, e, sobretudo é uma pessoa que, por ter recentemente chegado à política, ainda não está contaminado pelo veneno político deste país. Ao mesmo tempo Rangel teria a vantagem de esvaziar um CDS que sobe em popularidade ao mesmo tempo que sobe em demagogia e na falta de ideias concretas para o país.

Mas de facto não sou militante do PSD, o meu campeonato é outro, é o dos micropartidos. Claro que não fico contente por o meu partido ser um micro ou nano partido, é o por força das próprias circunstâncias de ser umas força nova, com uma mensagem nova e sobretudo com uma mensagem que vai contra a mentalidade instalada e ensinada aos portugueses desde o 25 de Abril de 74, de que o Estado é o paizinho com dinheiro que nunca acaba e cuidará sempre, aconteça o que acontecer, de todos.

A eleição de Pedro Passos Coelho é mesmo o pior que podia acontecer neste momento do MMS, até porque se posiciona um pouco com um discurso muito semelhante ao que o MMs sempre teve e terá, bem como entra nas linhas onde nos queremos afirmar: a área do liberalismo democrático.

O MMS está a preparar-se para deixar de ser MMS - Movimento Mérito e Sociedade, para se tornar no MMS-PLD - Partido Liberal Democrata, deixando o MMS na sigla, mas assumindo um novo nome. Passos Coelho é certamente um rival na conquista deste espaço. Porém, o discurso do meu partido afasta-se do de PPC porque este entra em toda a lógica habitual do sistema político, enquanto o MMS-PLD, definindo-se agora ideologicamente continua a não se querer certamente comprometer com a velha geometria política, assumindo o seu enquadramento efectivo como fora do sistema.

Bem sei que é um discurso na moda, o de ser político sem querer ser do sistema, acontece que o MMS não se afirma fora do sistema por rebeldia ou superioridade moral - tipo grilo falante, tipo BE -, afirma-se como fora do sistema por ter, desde sempre, propostas de desconstruçãod e um sistema fechado e viciado, que prolonga a vida dos sempre os mesmos, sugando o Orçamento se que daí venha algo de bom para o País.

26 comentários:

  1. Paulo Rangel deveria estar no CDS/PP. É um neo-liberal com tudo o que eu penso que isso tem de errado do ponto de vista da minha concepção de sociedade. O PSD ainda é pelo menos na sigla um partido "social-democrata" e como tal não sendo também militante do referido partido (nem tão pouco simpatizante) acho que os seus militantes demonstraram pelo menos perceber o que cabe ou não na sua designação. Pode ser até competente (Paulo Rangel) mas isso é irrelevante, a escolha não pode ser feita nos termos da competência, essa tem de ser assumida que é filtrada pelo sistema partidário. Todos os candidatos à direcção de um partido como o PSD têm obrigatoriamente ser competentes digo eu. A escolha tem de ser feita com base na politica proposta e aí repito escolheram muitíssimo bem.

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  2. Não consigo perceber uma relação entre a eleição do PPC no PSD, com o MMS, ou pelo menos o MMS, que eu conheci e que pensava ser uma alternativa democrática ao CENTRO, tomando sem qualquer problema iniciativas conjuntas com qualquer outro partido do CDS ao PCP, passando pelo BE ( eleito por ti como o bode expiatório do sistema, mas que na realidade foi o partido que mais cresceu nos últimos 10 anos e que dispõe de uma fortíssima implantação junto dos jovens, em especial universitários, esse sim segmento alvo por excelência do MMS, mas adiante ), pensava eu que o MMS, seria um partido livre e descomplexado que não hesitaria em defender os VALORES de uma sociedade justa moderna, progressista e liberal qb. Obviamente estava enganado.

    A mudança de nome nesta fase embrionária do surgimento desta nova força politica, tentando desta forma encostar-se ( e daí usufruir dos devidos benefícios ) ao Partido Liberal Europeu, desfaz por completo qualquer duvida que ainda houvesse sobre a falta de orientação estratégica própria do MMS, enquanto organização ( inexistente de facto ) e como partido politico com pensamento próprio.

    O MMS pode ser um partido contra-sistema batalhando contra as principais falhas do mesmo e/ pontos fracos, a não ser que alguem conheça outro sistema menos mau que a Democracia, presumo que teremos que nos continuar a bater por ela, embora não por esta Democracia construída nas cinzas ( e com os traumas ) do Estado Novo, como se de uma filha errante de um Pai forte e autoritário, mas uma nova Democracia, pensada e amadurecida pelos 36 anos que já leva de existência.

    É possível que desta vez não tenhas coragem para publicar este meu comentário mas por cortesia te informo que o irei publicar, de outras formas, oportunamente.

    Um abraço

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  3. Caro Carlos
    Acho que já devias ter percebido que medo ou falta de coragem de publicar seja o que for não é de facto um problema que eu tenha. Não sei se dizes essas coisas em tom de ameaça ou desafio, mas aqui está o teu comentário.
    Podes entender o que quiseres do meu texto, posso até estar errado na análise que faço das consequências da eleição do PPC para o MMS, mas são opiniões, passíveis por isso de contraditório ou até de erro. Não sei o que entendes por inicativas conjuntas seja com quem for, acho mesmo que essas iniciativas conjuntas são coisas que ao MMS não fazem falta. Se queres dizer que o que define as medidas defendidas pelo MMS serão apenas definidas consoante o seu mérito intrínseco e não a sua conotação com uma ou outra área ideológica, aí tens razão, a diferença é que dantes, no MMS, não havia área ideológica própria. Agora o partido adquire uma coluna dorsal e uma verticalidade que anteriormente não tinha. Só lamento que tu, e com certeza muitas outras pessoas, que enchem a boca para falar de liberalismo, ignorantemente desconheçam que o moderno liberalismo democrático nada tem a ver com o papão do neo-liberalismo (que hoje parece o comunismo, que come criancinhas) mas é sim uma ideologia que não se revê nem reconhece nesses velhos dualismos, procurando o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e próspera, baseada na liberdade e no mérito. Isso foi sempre o que o MMS defendeu, e não muda, apenas não sabíamos que isso era o liberalismo democrático, mas estudámos, desenvolvemo-nos e conhecemo-nos hoje, como não nos conhecíamos ontem, e, isso meu amigo, é muito bom e é um desenvolvimento positivo e saudável.

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  4. Olá Sérgio, sem qualquer tipo de presunção, o respeito e consideração que tenho pelas pessoas que acreditaram e pelas que ainda acreditam no projecto "mudar portugal", obrigo-me a responder-te em privado. Depois de leres a minha resposta perceberás que não é falta de coragem. Um abraço

    PS - A publicação do meu comentário foi a melhor resposta que podias ter dado á minha ultima frase.

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  5. Caro Sérgio,

    Não posso dizer tal como o Sérgio que: "Se eu fosse militante do PSD, PPC nunca seria aquele candidato em que votaria. A minha preferência claramente teria sido por Paulo Rangel."
    Percebe-se bem a sua preferência, ao ponto de a um ter colocado como PPC e ao outro não ter colocado PR (provavelmente para o pessoal não confundir as siglas com Presidente da República...).
    Isto porque eu nunca me imaginei, nem me imagino como militante de qualquer dos dois maiores partidos portugueses, a não ser que mudassem bastante, coisa que não antevejo num futuro próximo...

    Também não seria, neste momento, tal como o Sérgio o é, militante de um NOVO partido político, se na cena política portuguesa não tivesse surgido o MMS - Movimento Mérito e Sociedade, ao qual me juntei, onde não conhecia absolutamente ninguém, mas cuja mensagem me tocou e me interessou bastante. Estamos, portanto no mesmo “barco”, ao qual eu dou um nome diferente daquele que o Sérgio dá. Enquanto que o Sérgio e a maioria das pessoas o classifica de um micro ou nano partido, sendo que a comunicação social o classifica como pequeno partido, eu classifico-o de um NOVO PARTIDO. Claro que é pequeno em número de votantes e militantes, é um recém-nascido, teve e tem a “representatividade” correspondente. Está a dar os primeiros passos e há, certamente, quedas a dar enquanto não se consegue aquele equilíbrio necessário. Já imaginou se os nossos filhos se tivessem assustado ou ficado traumatizados com as primeiras quedas?!... Nunca teriam conseguido atingir a locomoção...

    Não sei qual foi a sua postura, mas eu em relação às quedas dos meus três filhos (duas meninas e um menino), sempre os ajudei e encorajei para que continuassem a tentar e não tivessem receio, para que sentissem confiança, aquilo era uma situação natural, própria daquela fase.

    Tenho, em relação ao MMS e aos resultados das eleições a mesma postura e o que me tem entristecido mais não foram os resultados em si, mas a falta de capacidade de algumas pessoas em enaltecer os aspectos positivos. Eu não digo que o MMS só teve x votos, eu digo que o MMS teve quase vinte mil votos... o efeito é muito diferente...
    No meu entender e analisando as coisas com algum distanciamento, o MMS dificilmente teria conseguido resultados melhores do que aqueles que conseguiu... não é uma conclusão muito difícil de tirar!... Não teve o tempo suficiente para se dar a conhecer aos eleitores e entrou num concurso público - As Eleições, cujas regras enunciadas na Constituição não têm aplicabilidade, devido a num sistema "manhoso" e favorecedor daqueles que já lá estão e muito dificultador de entradas de novas forças políticas. Estarei errada? Quando se parte em desvantagem, a corrida será certamente bastante mais dura ... e é preciso não desistir e trabalhar com bastante mais afinco e convicção para a próxima!

    O MMS já começou a lutar contra esse sistema, mas vai levar tempo. Nada muda de um dia para o outro. Quanto à alteração do nome, de MMS para MMS-PLD, fui uma das pessoas (não sei se houve muitas) que manifestou a sua opinião pela manutenção do nome. Concordo portanto, com o CMS (Carlos Miguel Sousa), quando ele faz referência à "fase embrionária do surgimento desta nova força política". Mas também não acho que esse facto seja negativo e congratulo-me pelo facto de terem mantido a sigla MMS à frente de PLD e discordo com o CMS quando diz que é apenas para se encostar ao Partido Liberal Europeu. Eu continuo a acreditar nas pessoas, nas ideias e na mudança que o MMS quer promover em Portugal. Lamento e fico triste que o CMS já tenha desistido de acreditar, mas cada um com a sua intuição... Fiquei ontem muito feliz por saber que, cientificamente, a intuição existe!!! Estão este fim-de-semana reunidos em Portugal os entendidos e investigadores desta nossa capacidade que, felizmente, utilizo bastante...

    Bom fim-de-semana a todos e até breve!
    Noélia

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  6. Cara Noélia

    A coincidência de pontos de vista que temos em relação aos partidos que têm dominado a nossa vida política é total.
    Também partilhamos o ponto de vista acerca de como está viciado o sistema político,e, a forma como a Constituição é esquecida.
    Ainda comungamos a mesma opinião acerca do facto do MMS ser pequeno por ser novo. A prova da minha consciência de tal facto está em que não desisti, antes pelo contrário, sempre que tenho sido solicitado tenho ajudado o partido. As actividades mais recentes que tive foram ter participado na elaboração da proposta de estratégia que o Presidente recém eleito do MMS apresentou, e, estive a ajudar a fechar as contas das eleições autárquicas (um pesadelo). Como vê mantenho-me empenhado, activo e acreditando no, futuro do nosso partido.
    Quanto à sigla do MMS para MMS-PLD acho que existe uma grande vantagem. Sou daqueles que acha que as coisas têm de ser definidas e sérias e sobretudo claras como água. A verdade é que o MMS sempre foi na verdade um partido liberal democrata, mas fomos ter um nome de mérito e sociedade, que é obscuro, pouco claro e sobretudo pode dar-se a mal interpretações. Claro que tenho consciência que um partido chamar-se liberal também pode levar com lixo em cima, porque em Portugal as mentes de uma esquerda mesquinha fazem do liberalismo um monstro papão. Mas não é, o verdadeiro monstro é um socialismo keynesiano que só tem construído estados monstros, agora falidos e com défices enormes, que agora com dificuldade e com adopção de medidas dolorosas todos tentam diminuir. Mais vale sermos sérios e honestos: somos liberais sim, não radicais do liberalismo, temos consciência social e sobretudo temos preocupações com a sustentabilidade, mas somos pelo mérito e pelo desenvolvimento pessoal, isso faz de nós liberais.

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  7. Abençoados os pobres de espirito pois será deles o reino dos céus;

    http://www.youtube.com/watch?v=wc8PRIUP2U0&feature=digest

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  8. Pelo que depreendo do teu comentário "as mentes de uma esquerda mesquinha", e não encontrando no teu comentário nem nos teus comentários em geral qualquer referencia aquela direita mesquinha, que faz o PR, pedir ao Tribunal Constitucional o que ele próprio já sabe.. presumo que o teu MMS/PLD, se posicione á direita do espectro politico, em oposição ao meu centralismo radical, sem palavras bonitas, nem equívocos constitucionais.

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  9. Caro Sérgio,

    Não era para ser, mas por força das circunstâncias, será apenas um simples desabafo: Acabei de perder um texto enorme, com mais de uma hora a martelar nas teclas, que teria que ser dividido por dois comentários por ser extenso, devido a um corte de luz. Normalmente, quando o comentário é longo escrevo primeiro no Word, para não ter estas surpresas, hoje estava tão entusiamada a seguir a minha inspiração que me esqueci de o fazer. Estava no final... a terminar de o ler quando se foi... tentarei refazê-lo em melhor oportunidade. Tive mesmo muito azar!

    E é para isto que pagamos o que pagamos na factura da electricidade, para os Srs. Administradores receberem prémios escandalosos de milhões de Euros e para nós termos cortes de luz... que nos estragam milhares de caracteres que todos juntos formam textos. Haja paciência!...

    Cumprimentos,
    Noélia

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  10. Noélia tenha paciência com o Mexia coitado, e refaça lá o texto...
    LOL

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  11. Carlos
    És tudo menos um radical do centro, diga-se de passagem, mas enfim. Eu não decido onde é o que o MMS-PLD se vai localizar, até porque eu continuo a achar que essa dicotomia, ou essa velha geometria política já não faz sentido hoje. Se pensares bem o MMS sempre foi um partido liberal democrata, basta estudares um bocadinho, veres os sites dos movimentos liberais que existem em Portugal e verás que o assumirmos a nossa identidade é apenas isso mesmo, um assumir e não uma mudança. Além disso verás certamente, com um pouco de boa vontade, a crítica a essa direita quando assumo um liberalismo com preocupações sociais, criticando o clássico liberalismo do laissez faire. Olha bem e verás com boa vontade que não vou para a direita, mas tenho certamente, e isto pessoalmente, muitos mais anti corpos contra a esquerda que nos colocou na situação em que estamos, e nisso sei que concordamos.

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  12. Discordamos novamente. Não foi a esquerda que nos colocou onde estamos. Foi este sistema politico qu eestá podre e decrépito e onda a diferença entre a esquerda e a direita já nem pelo cheiro se percebe, porque o vento muda de direcção mas o cheiro é sempre o mesmo. Quanto ao meu "radicalismo" de centro, é a tua opinião, respeito-a mas como não contrapôes argumentos no sentido de a suportar, não passa só de uma mera opinião tua. Tens razão numa coisa, eu não sei o que é ser "liberal democrata", num sistema democrático como o que temos. Construído sobre as cinzas do Estado Novo. Pessoalmente preferia que nos deixássemos de discutir a estética das siglas e das palavras e nos começássemos a centrar, naquelas palavras, em que nunca ninguém quer falar; AUTORIDADE, DISCIPLINA, RESPEITO PELA COISA PUBLICA, PONTUALIDADE, AUTO-RESPONSABILIZAÇÃO, CIVISMO ACTIVO & DILIGENTE, ETC.. enfim todas aquelas pequenas coisinhas que ainda nos vão faltando enquanto povo, e nos colocam sempre lá no "cu" dos rankings europeus.
    E já agora aproveitarmos também para falar sobre algumas coisas positivas que por cá vão acontecendo, em vez de não passarmos de profissionais do "dizer mal por dizer", só porque o governo é cor de rosa ( ou laranja ) e que tal ? Fica o desafio.

    E já agora, tu estás mesmo um democrata, até já publicas os comentários todos, agora para seres liberal democrata, só te falta mesmo deixares de moderar os comentários.. ;-)

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  13. Carlos
    Eu só disse que eras radical do centro porque num comentáripo anterior falas no teu "centralismo radical". Se bem que concordo contigo quando afirmas que este sistema apagou as diferenças ideológicas entre os partidos e que estas são sobretudo "estéticas" e não de conteúdo, ou mesmo de acção, não consigo deixar de perceber na história que os crimes contra a pátria perpetrados no tempo do pec, bem como muita da mentalidade que daí ficou isntalada no país, são de inspiração intensa da esquerda, sobretudo de uma esquerda serôdia e radical. Sabes muito bem, pelas muitas palavras que já trocámos, que a questão das siglas e dos nomes não me faz grande sentido, mas isso é para mim e para ti, a verdade é que vivemos num mercado político, de verdade viciado, mas no, qual temos de concorrer, e, sobretudo onde, se queremos fazer a difernça, temos de ser diferentes, começando por ser transparentes, claros, definidos e firmes, coisa que a sigla e os documentos de base do MMS não eram, e quem, agora, se pretende que seja, dando um nome concreto às coisas. Sabes muito bem, e foi isso que concerteza te aproximou inicialmente do MMS, que aquelas palavrinhas que usaste são importantes para o partido e foi um desafio por construir um movimento político que reconhecesse a sua importância que levou à construção deste movimento. Mas também deves ter consciência que nada muda nesse aspecto, o que muda sim é a transparência com que o fazemos, que é maior, e, sobretudo, sabemos o que somos, o que é sempre importante para nos identificarmos e para os outros nos identificarem e poderem identificar-se ou não connosco.
    Um Abraço.

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  14. Caros comentadores,

    Confesso que a discussão em torno da esquerda, direita, centro, centro esquerda, centro direita, me cansa bastante e acredito que cansa a maioria dos eleitores, e a alguns deve cansá-los tanto que já nem se dão ao trabalho de irem escolher quem querem ver a comandar os destinos do país. Já não acreditam em nada nem em ninguém e metem todos no mesmo saco, os que já cá andam há muito tempo e os que chegaram agora e que se querem demarcar desses.

    Duvido que não tenham, durante a campanha para as legislativas, ouvido frases “simpáticas” do género: “São todos iguais!”, “Querem todos o mesmo!”, “Só querem é tachos!”, “O que é que já fizeram até aqui?”, “Quando lá chegarem vão fazer o mesmo que os outros!”, etc. etc. Desculpem, mas é desagradável, eu não gostei e nem gosto de ouvir isto! Mas compreendo e tenho que aceitar, porque o que tem acontecido nos últimos anos é que levou a este descrédito total na política e nos políticos. Por isso mesmo quando tive conhecimento da existência do MMS, achei muito interessante ouvir o Prof. Eduardo Correia dizer que não se posicionavam nem à direita nem à esquerda, mas sim à frente! O meu radar entrou imediatamente em funcionamento: alto aí que esta conversa interessa-me!
    À FRENTE a puxar por Portugal (isto sou eu que digo), para ver se saímos do fim da linha onde andamos sempre. Andar no fim da linha a única vantagem que poderá ter, a meu ver, é a de permitir a quem necessita, olhar melhor para trás, para a história (ficamos mais perto desses tempos...), e recordar o tempo em que fomos os “maiores” e demos “novos mundos ao mundo”, mas mesmo nessa altura, o que fizemos? Vivemos à sombra da bananeira, isto é do ouro do Brasil, das especiarias, do comércio etc. vivemos à custa disso, gastámos, esbanjámos e ficámos com o quê? O que é que produzimos? Que riqueza criámos? E o que temos hoje? Uma mão cheia de nada e outra mão cheia de dívidas (com cada português a dever 18.000 Euros ao estrangeiro). Temos um país atrasado, com corrupção, com pessoas desanimadas, onde se desinveste na educação, mas se investe em estádios de futebol, onde se desinveste na saúde e bem estar das populações, mas se quer investir em TGV’s e aeroportos e auto-estradas e aí por diante...

    Encerram-se centros de saúde, obrigando pessoas doentes e idosas a percorrem Kms para serem vistas por um médico, grávidas que dão à luz nas ambulâncias, mas não ouvi ainda dizer que tenha encerrado alguma sede de partido nesses mesmos locais. E isso também tem custos! Quanto custam? Quem paga? Não basta haver uma sede por capital de distrito e já será mais do que suficiente e retirar as verbas escandalosas que se pagam aos partidos políticos e canalizá-las para a saúde? Não ouço ninguém falar nisto!... Estranha forma de governar, esta!

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  15. (cont.)
    Caro Sérgio, o seu comentário de 10 de Abril (20:11), ao qual fiquei impossibilitada de responder por causa do corte de luz deixou-me muito feliz porque Portugal precisa de pessoas assim determinadas e disponíveis, que arregaçam as mangas e vão à luta pelas causas em que acreditam sem esperar nada em troca a não ser a satisfação de poderem participar num processo para Mudar Portugal. É isso que, também, me move e alegra-me ver que há cada vez mais pessoas empenhadas na mudança e cansadas da situação em que Portugal mergulhou.

    Não tenho dúvidas que a mudança já começou e nada voltará a ser como dantes. Quantos mais formos melhor, mais “ruído” produziremos, um ruído esclarecedor e exigente porque se aqueles que lá estão são os representantes eleitos por um povo, então que esse povo lhes exija rigor, transparência, respeito pelo bem público e o mesmo exemplo no aperto do cinto que é exigido ao povo que eles representam. O exemplo deveria vir de cima!... Virá?!...

    Quando afirma que:
    A eleição de Pedro Passos Coelho é mesmo o pior que podia acontecer neste momento do MMS, até porque se posiciona um pouco com um discurso muito semelhante ao que o MMS sempre teve e terá, bem como entra nas linhas onde nos queremos afirmar: a área do liberalismo democrático.

    Lamento, mas neste ponto não concordo com o Sérgio! Se o discurso de Pedro P. Coelho é muito semelhante ao que o MMS sempre teve e tem, quer dizer que não somos os únicos a pensar assim, há mais alguém, e ainda por cima de um grande partido, que pensa da mesma forma, no meu entender isso é muito positivo, quer dizer que Pedro P. Coelho legitima a “luta” do “MMS”. É mais uma voz que se junta à nossa causa: A de Mudar Portugal. Por esta lógica de ideias, teria o Sérgio preferido para líder do PSD Pedro P. Coelho em vez do Paulo Rangel, caso fosse o Paulo Rangel a ter um discurso semelhante ao do MMS. Não me entenda mal, mas que fiquei baralhada com esta parte, lá isso fiquei!... Tão baralhada que até confundi PPC com PPD, o que já me levou a dar umas boas gargalhadas à conta do meu próprio lapso.

    Não sei se ouviu ontem na SIC a entrevista que Pedro P. Coelho deu ao Miguel Sousa Tavares. Até prova em contrário, que, para bem do nosso país, espero que não tenhamos, este Senhor deu sinais de muito boa vontade para mudar muita coisa que está mal e deu, inclusivamente, uma lição de grande sentido de responsabilidade, humildade e seriedade que demonstram bem que para ele primeiro está Portugal e depois é que estão os partidos. Referiu que há reformas que ele considera que devem ser feitas e que seria bom ser o PS a iniciá-las porque são necessárias e quanto mais cedo tiverem inicio melhor será.

    No meu entender, não podemos deixar de nos congratular ao ouvirmos estas sábias palavras e, diz-me a intuição, que será este Senhor o próximo Primeiro-ministro de Portugal. Se as ideias dele são próximas do que o MMS defende, melhor ainda: significa que estamos no bom caminho! Quer dizer que estamos perante uma pessoa atenta, preocupada e empenhada, tal como nós em mudar o que está mal. A diferença é que ele terá os meios para isso.

    Pormenor curioso: andei ontem a procurar uma papelada por causa da declaração do IRS e encontrei dentro de um envelope uns bilhetes de avião, que guardei para recordação, dirigidos a Manuela Ferreira Leite com destino à Cochinchina... e foi ou não foi? Metaforicamente falando, foi! Já cá não está na política...

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  16. (cont.)

    Caro Sérgio prevê, porventura, que nas próximas eleições legislativas o MMS possa vir a eleger um Primeiro-Ministro? Sou muito optimista, mas não me parece nada, mas mesmo nada provável. Então, quem na cena política se posiciona melhor para ocupar esse cargo? Alguém que se aproxima daquilo que o MMS defende ou alguém que se afasta? Será melhor as reformas necessárias começarem o quanto antes ou quando (????) o MMS estiver no governo? O que é que interessa e é realmente importante, qual é, afinal, o objectivo do MMS? Não é Mudar Portugal? Então qual será o caminho mais rápido e eficaz para isso?

    Os meus cordiais cumprimentos,
    Noélia Falcão


    Nota: Obviamente que por discordarmos neste ponto, não deixei de acreditar que o Sérgio quer o melhor para Portugal e que continua empenhado na mudança. Entusiasmou-se foi tanto com o MMS por acreditar neste projecto que depois…

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  17. Sabe Noélia o que me preocupa não é o MMS. Entre o MMS e o país, perdoe-me a expressão, mas que se lixe o MMS. Acontece é que o discurso do PPC e nomeadamente nessa entrevista de que fala, a qual eu também apreciei sobremaneira, ele toca em tudo o que têm sido pontos defendidos desde o princípio pelo MMS, e que, apesar de agora não estarmos apenas presos a essas medidas, porque até temos um campo ideológico onde nos inserimos - e esta é mais uma vantagem de nos definirmos ideologicamente - são ainda parte do património do MMS. A minha preocupação é que este discurso esvazie as medidas e o seu valor, porque serão certamente alvo de negociações que as desvirtuarão, mas roubando desde logo a atenção dos menos informados. Ou seja, a verdade é que por muito que o PSD defenda medidas semelhantes às do MMS, o PSD não existe para servir o interesse nacional, estas importantes medidas servirão apenas para atrair eleitorado, porque ao atacarem os clientelismos não serão nunca aplicadas pelo PSD, porque é esse o interesse primordial que defendem. No entanto vão anunciar a defesa dessas medidas, vão levar pessoas com eles que depois mais uma vez sairão desiludidas com a política e os políticos, dificultando ainda mais a vida a um novo partido como o nosso.
    Atenção que esta crítica não servirá apenas ao PSD, mas a todos os do actual sistema, sobretudo os dois grandes.

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  18. O PPC, é o lider bonito de um partido do sistema carregadinho de gente do sistema. Um lider oportunista que sabe as palavras que as pessoas querem ouvir, mas que está rodeado de gente que nada quer fazer de concreto para mudar o país. Afirmar que o PSD, disputa o mesmo espaço que o MMS, é a mesma coisa que afirmar que o Tibete faz parte da China..poupem-me..

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  19. Caro Sérgio,

    Não sou nem política, nem analista e respeito como é óbvio a sua opinião. Eu prefiro sempre dar o benefício da dúvida e um voto de confiança, quando sinto sinceridade. Poderei estar errada, como é óbvio. Espero que não!

    Esta é, a minha postura na vida.

    Considero que o MMS tem e terá cada vez mais um papel muito importante na evolução da nossa sociedade. Se não acreditasse não estaria por aqui e relativamente ao património do MMS, ninguém o destruirá, está registado, ou não?
    E depois há outro património, que são as pessoas e a nós, que fazemos parte desse património, ninguém desvirtuará, pois não?

    Quando refere que: "o PSD não existe para servir o interesse nacional, estas importantes medidas servirão apenas para atrair eleitorado, porque ao atacarem os clientelismos não serão nunca aplicadas pelo PSD, porque é esse o interesse primordial que defendem."
    Eu contraponho com o seguinte: o PSD poderia não servir o interesse nacional, mas a hora é de mudança, não podemos continuar como estamos, muita coisa tem que mudar e Pedro Passos Coelho como homem inteligente que é não irá correr riscos de prometer para não cumprir, isso era no século passado... ele é um político deste século e não tem ar de quem quererá ficar na história como um mau político, antes pelo contrário, ele tem tudo para ser um grande político da segunda década deste século.

    Quanto aos dois grandes, não são assim tão grandes!...

    Relembremos os números:

    Num país com 9.514.322 de eleitores inscritos, votaram 5.683.967 (59.74%), dos quais 99.161 (1.74%) foram votos em branco e 78.023 (1.37%) foram votos nulos.

    O número 3.830.355, corresponde ao número de eleitores inscritos e que não votaram.

    O PS e o PSD juntos tiveram 3.714.631 votos (2.068.560 o PS e 1.646.071 o PSD).

    Voltando, portanto aos dois grandes (PS e PSD), os dois juntos têm um peso ligeiramente inferior ao número dos eleitores que não votaram. Isto diz muito... portanto o MMS tem um enorme potencial de eleitores para conquistar. Haja igualdade de oportunidades e de tratamento de todos os partidos por parte dos órgãos de comunicação social, cumpra-se o que diz a Constituição e veremos se os números poderão ou não alterar-se.
    Já agora, os onze partidos cujos resultados eleitorais ficaram abaixo de 1%, tiveram um total de 176.258 votos (PCTP/MRPP: 52.784; MEP: 25.475; PND: 21.476; MMS: 16.616; PPM: 15.090; MPT-P.H.: 12.307; P.N.R.: 11.628; PPV: 8.533; PTP: 4.789; POUS: 4.320; MPT: 3.240).

    Isto para dizer que, se os eleitores assim o quiserem, a situação política em Portugal poderá mudar. Basta, tão simplesmente, querer... e como todos nós sabemos, QUERER é PODER!

    Mas mesmo que estes números não se alterem muito e continue tudo mais ou menos na mesma, há sempre alguém que, fora do poder, pode dizer: BASTA!

    Poderão dizer-me que sou uma sonhadora!...
    Responderei: e sou mesmo! Mas como o sonho comanda a vida, acredito que estou no caminho certo!...

    Recordemos Martin Luther King que disse:
    "I HAVE A DREAM"
    http://noeliadisse.blogspot.com/2010/04/homenagem.html

    Sérgio, estamos do mesmo lado e eu só posso dizer: sonhemos todos juntos! E trabalhemos para que o sonho aconteça! Afinal: NÓS TEMOS UM SONHO: que Portugal cresça!

    Que o nosso ponto de partida seja a confiança e o sonho e não a desconfiança...

    Cumprimentos, boa noite e bons sonhos!

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  20. Carlos
    Sabes que concordo a 200% com o que dizes sobre o PSD, e, até acho que a tua comparação está perfeita, o Tibete não é China, mas que a China ocupou e ocupa o espaço do Tibete, lá isso ocupa - não preciso explicar mais nada pois não ?...

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  21. Noélia
    O PPC não me convence nada e dizer que tem ar disto ou daquilo é coisa que a mim ainda me deixa mais de pé atrás. Estou cansado de ar e de imagem, acho que Portugal precisa DE CONCRETO, de coisas verdadeiras, não de mais ar.
    O PSD, o PS, o PCP, o PEV, o CDS, o BE e até outros partidos pequenos, como o MEP, são pedantes do sistema e nunca farão nada para o mudar. Ainda que o PPC queira mesmo mudar alguma coisa, o que não acredito, o aparelho do partido não permitirá nunca uma mudança que ataque o clientelismo que se serve do orçamento, será imediatamente cortado pelo próprio partido se o tentar.

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  22. Sérgio,

    Dizer que tem ar disto ou daquilo é uma forma de dizer. Tal como o Sérgio, também estou cansada e estou realmente com ar de cansada...

    Há muito que estou cansada dos partidos, da política que se vem praticando em Portugal, do clientelismo, do compadrio, do favorecimento, da falta de respeito pelo bem público, da falta de responsabilidade, da falta de visão a longo prazo, da inércia do povo... enfim... mais palavras para quê?!... Concordo com o Sérgio quando diz que Portugal precisa de CONCRETO. Haja gente com vontade para isso...

    Cumprimentos,
    Noélia

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  23. Olá Sérgio, essa da china foi bem apanhada e não deixas de ter razão, desde que o MMS seja cada vez mais o mesmo que os outros.

    Eu faço uma clara distinção entre os partidos de poder ( PSD/PS )oe os outros, e depois faço ainda entre os que têem assento parlamentar e que nunca foram poder, e o PP, os pequenos partidos representam uma outra realidade, e mencionares o MEP, a meu ver alem de ser despropositado, não é legitimo da tua parte atribuires ao MEP, adjectivos quando o que vimos foi muito pouco. Ao contrário do que tu pensas e gostarias o MEP e o MMS têem muitas coisas em comum, mas não é essa a razão desta minha intervenção. Na minha opinião atacar ou criticar um partido como o MEP, onde houve pessoas com a "coragem" de se endividarem pessoalmente em nome de um projecto e que com isso se sujeitaram a uma situação financeira pessoal que coloca a sua própria casa em perigo, é desrespeitar todos aqueles homens e mulheres que com coragem arriscar o seu património em nome de um futuro.
    Não concordando eu com a forma do MEP defender algumas ideias que o MMS também defende e por isso me senti sempre mais próximo do MMS, não me parece que o MMS retire qualquer beneficio enquanto partido da critica avulsa a um seu par. É a minha opinião. Obviamente tu és livre de continuares a criticar quem queres. Foi para isso que o Salgueiro Maia, arriscou o coiro há quase 36 anos atrás...

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  24. É um político oriundo da direita, mas cola-se à esquerda naquilo que, a meu ver, é o pior que a esquerda tem. O seu laicismo religioso,com que quer contagiar toda a sociedade, esquecendo-se que o Estado pode e deve ser laico, mas as pessoas não são. Assim o alinhamento que faz, com os casamentos de pessoas do mesmo sexo, com a possibilidade de adopção, é do meu ponto de vista, perigoso, porque quem não lhe conheça esta faceta, até pode pensar, que neste particular, ele continua a ser um homem de direita e não é.

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  25. Caro Fernando Gomes, deduzo do seu comentário que o pior que a esquerda tem é o laicismo religioso? Quando afirma que as pessoas não são, seria interessante existirem estatisticas, quanto ao actual nivel de religiosidade dos portugueses, não acha? As igrejas não estão cheias, novos padres dificeis de "encontrar", excepto a IURD, porque esse continuam a comprar propriedades e a fazer novos TEMPLOS..

    Apesar de ser ateu-agnóstico e laico, não sou de esquerda, no entanto confesso que tenho alguma pena que a Igreja Católica, não saiba ou não tenha sabido preencher a lacuna cada vez maior que existe no mercado da fé, deixando cada vez maior espaço a outras igrejas, menos anacrónicas.

    Nada tenho contra as igrejas, limito-me a respeitar, mas quando diz que o estado é laico, não acha que os seus representantes e enquanto nessa qualidade se deviam abster de manifestações publicas de fé?

    Já agora, a "tolerância de ponto" dada pelo estado, na sequência da próxima visita do papa deve-se á suposta laicicidade do mesmo, ou á atribuição de privilégios aos católicos "publicos" ( e só destes ), é que não conheço nenhuma empresa privada ou publica que tenha atribuído aos seus trabalhadores a mesma tolerância !!??

    Quanto ao perigoso alinhamento do PPC com o casamento gay, presumo que a Teresa Caeiro ( PP ) tambem seja uma mulher de esquerda, pois segundo sei votou a favor do mesmo..

    Nessa questão até o eleitorado do centro ( onde pertenco ) está mais ou menos dividido a meio, mas se os homossexuais têem os mesmo deveres de pagar impostos perante o estado, não lhe parece justo que tenham os mesmo direitos?

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  26. Olá Sérgio,

    No seguimento dos meus comentários de 13 e 14 do corrente sobre Pedro Passos Coelho, aí está uma sondagem
    (http://www.tvi24.iol.pt/politica/psd-socrates-passos-coelho-sondagem-ps-tvi24/1159116-4072.html), que veio reforçar aquilo que eu disse. As sondagens valem o que valem, mas neste caso não me parece que haja grande margem para dúvidas. O meu “centro de sondagens” pessoal: a minha intuição, diz-me o mesmo e a continuar nesta linha de actuação, não tenho dúvidas de que será Pedro Passos Coelho o próximo Primeiro Ministro de Portugal, a não ser que apareça, entretanto, alguém na oposição com melhor perfil e carisma para contrariar esta tendência que o coloca na “pole position”. Aguardemos!...

    Termino com uma frase proferida ontem por Pedro Passos Coelho: “Estou a dar a mão a Portugal!”

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