quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Alegre imbecilidade

Estamos a aproximar-nos do momento de definição definitiva dos candidatos à Presidência da República. Claro que por isso os disparos já começaram, com Manuel Alegre a bater todos os recordes em termos de declarações imbecis.
Afinal quem pode votar numa incompetente personagem que não tem nada produzido a não ser no campo da poesia, que o torne apto a ocupar um cargo tão pragmático como o de Presidente da Repúblico? No meu entender é quase impossível alguém, a não ser que sofra de uma partidarite crónica, ou repentinamente aguda.
As últimas declarações acerca da actuação do actual Presidente demonstram o desespero que Alegre sente perante as sondagens que mostram que irá ser trucidado nas urnas por Cavaco, que ainda não assumindo a candidatura, é quase certo que o fará. O calendário aperta e de Outubro certamente não passará.
Voltemos então às Alegres imbecilidades. Manuel Alegre declarou primeiro que o Presidente da República deveria tomar a dianteira na resolução do impasse político que o Orçamento estava a gerar. Posteriormente, quando o Presidente chamou os partidos disse que já era tarde (o que é uma leitura política legítima, porque se pode certamente criticar os timings do Presidente que se verá no futuro se estavam certos ou errados), mas depois declarou uma das grandes imbecilidades, disse que o "Presidente já estava claramente em campanha eleitoral e que estava a confundir as funções de Presidente com as de candidato". Onde está a imbecilidade? A imbecilidade está no facto de este senhor achar que devendo o Presidente intervir, ao intervir está afinal a fazer campanha. Se não interviesse seria criticado porque deixou andar o país ao sabor dos humores partidários, ao chamar os partidos a Belém está a fazer campanha eleitoral. Ora era só o que faltava se o Presidente, apenas porque se aproximam as eleições Presidenciais, se inibisse de cumprir aquela que é a sua obrigação, sobretudo num momento crítico como o, actual.


Mas a minha grande preocupação reside no facto de esta imbecilidade ser repetida por quase todos os outros candidatos. Excepção ao Fernando Nobre que apenas criticou o tempo, afirmando que deveria ter sido antes, como forma de evitar a degradação nauseabunda do ambiente político entre PS e PSD.


Mais uma postura daquele que me parece ser o melhor candidato. Alguém realmente independente e oriundo da sociedade civil e com as mãos marcadas do trabalho no terreno, entre aqueles que realmente precisavam de ajuda. O meu partido, que como sabem é o MMS, Movimento Mérito e Sociedade, que está num processo evolutivo para se transformar no PLD, Partido Liberal Democrata, creio que não apoiará nenhum candidato, por isso mesmo terei por aí total liberdade de escolha, e, pelo que tenho ouvido e visto será Fernando Nobre a levar o meu voto.

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