É das matérias mais fascinantes na política. É discutir onde se localiza no espectro político cada partido, cada ideia, cada pessoa. Como se movimenta, como são as suas atitudes, é calcular se são de direita, de esquerda ou, do grande e consensual centrão.
Será que Sócrates e o seu governo são de direita ou esquerda, se o que dizem, o que fazem, se as suas ideias são de direita, esquerda ou centristas. Como será, quais as suas intenções, como é.
Será difícil de conseguir nos dias de hoje perceber e estancar cada força, cada pessoa, com as suas várias e diferentes posições, porque a bem dizer, hoje em dia é difícil alguém defender atitudes só de direita ou de esquerda: pelo que surge o enorme e muito abrangente centro.
Será que centro não é o sítio do conforto político, o local onde quem não quer ser incomodado se instala para não ser muito questionado, até não se preocupa muito em quem votar, pois PS ou PSD localizam-se ambos nesse centrismo, a que poderíamos chamar também cizentismo, ou falta de atitudismo, ou situacionismo, ou encostadismo, etc.??
Afinal onde pode estar a novidade: creio que a novidade está em não ser de direita, nem tão pouco de esquerda e ainda menos do centro - novidade é quem não se revê na antiquada e desajustada realidade da geometria política - e há quem já não se reveja nessas antigas caixas de ideias, impregnadas do velho mofo do partidarismo e da partidocracia, envolvendo pessoas novas, onde as ideias são outras - há quem não se reveja nessas prateleiras e como tal se considere da frente.
Nem de direita, nem de esquerda, nem do centro: considero-me politicamente à frente, é aí a minha localização na geometria política - à frente.
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