quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ferreira Leite quer "transformações profundas" em consenso, mas concorda com medidas sociais do Governo

Este é o título de uma notícia de hoje do Público que só confirma o que, quer eu, quer o MMS, vimos dizendo acerca dos partidos tradicionais: que são todos iguais.
Não querendo voltar de novo a observações negativas acerca dos políticos dos partidos do costume - leia-se PS, PSD, PCP, PEV, CDS/PP e BE - a grande verdade que a arte de desmentir o dito anteriormente é comum a todos eles. Isso, para além de acarretar uma grande carga de descredibilidade para a actividade política, traduz a pouca consciência ou seriedade que os políticos assumem das suas palavras. Aqui só tenho a dizer que a culpa é dos próprios eleitores que perpetuam constantemente estas personalidades na ribalta da vida política.
Sendo assim resta apenas uma única alternativa: olhar para quem se propõe fazer uma política nova, seriamente transparente, sem os compromissos e os constrangimentos do passado.
Ainda hoje falei com alguém acerca da minha candidatura à junta de freguesia de Agualva, que me disse conhecer uma Advogada que se move nos meandros da política local, e que, reconhecendo a falta de qualidade do actual Presidente da Junta, Rui Castelhano, afirmava ser muito difícil de o vencer, porque está bem protegido por gradas figuras do PSD. Ora isto além de confirmar a minha perspectiva sobre o executivo da Junta de Freguesia de Agualva, também confirma as minhas palavras acerca dos eleitores, que provavelmente continuarão a votar (espero que não) num presidente de junta manifestamente mau, apenas pela manipulação partidária.
A constatação desta realidade deixa uma perspectiva muito negra, mas gostaria de acreditar numa possibilidade de que o eleitorado não entre em carneirismos e seja informado, procurando comparar programas. Claro que mesmo aí os partidos tradicionais pregam uma rasteira aos eleitores. Produzem programas extensíssimos, com o objectivo de que ninguém, nem mesmo eles, os conheça e por isso não lhes cobre a realização dos mesmos. Mas até aí é possível ser sério: produzir um programa eficaz e concreto, com medidas poucas e difíceis de desmontar, verdadeiramente importantes para as populações. É essa a prerrogativa do MMS e a minha na Agualva.

2 comentários:

  1. Meu caro, enquanto o sistema não for reformulado, passarmos a eleger directamente quem nos governa, do poder autárquico ao nacional, continuará a imperar a mediocridade.

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  2. Nem mais.
    Por isso mesmo o Movimento Mérito e Sociedade tem defendido duas medidas muito simples: 1)deputados eleitos em círculos uninominais, devendo estes ir uma vez por mês, ao círculo que o elegeu, em local público dar contas da sua acção e ouvir as sugestões e necessidades dos eleitores; 2) que o governo seja eleito directamente e de forma separada dos deputados, numa lista previamente conhecida.

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