terça-feira, 2 de junho de 2009

Estamos cá para incomodar e muito mais


Uma bandeira rasgada é uma imagem sempre forte. Demonstra a revolta, o incómodo pelo país, pelo governo, ou pela instituição que é simbolizada por essa mesma bandeira.

Uma bandeira rasgada é o rasgar de um símbolo, do estandarte representativo, das ideias, das actividades. Enfim é uma tentativa de, pelo símbolo, atingir de quem essa bandeira é.

Uma bandeira rasgada é também uma tentativa de calar, de silenciar, de oprimir, pois o lugar de uma bandeira é ao vento, bem alta, de onde pode ser facilmente vista. Rasgá-la é tirar-lhe a sua funcionalidade, é por isso tentar esconder, calar, omitir, impedir, tirar da vista.

O MMS já teve a sua bandeira rasgada: ontem em Lisboa, durante uma acção de campanha, alguém, digamos apenas alguém, rasgou uma bandeira do MMS e vazou o pneu do carro onde esta bandeira estava exposta, onde esta bandeira se passeava ao vento, estava à vista.

O MMS incomodou, o MMS tem ideias novas, de ruptura, de incómodo para os interesses instalados. O MMS, apesar da tentativa, não foi atingido, foi fortalecido, não será silenciado, arranjará aqui mais forças para prosseguir o trabalho de denunciar o erro e apresentar a alternativa.

Estamos cá para incomodar. Mas não estamos cá para sermos apenas incómodos. Estamos cá para trabalhar, para produzir mudança e não apenas para falar nela, estamos cá para construir, não apenas para maldizer, estamos cá para governar, não apenas para "fazer política".

Incomodar é pouco, porque dizer a verdade e ter boas propostas não muda nada. Incomodar e ser a consciência não é a nossa vocação, a nossa vocação é de dirigir, de governar, de realizar a transformação de que Portugal precisa.

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