terça-feira, 9 de junho de 2009

Financiamento dos partidos - um veto inevitável


Após uma lei vergonhosa feita na Assembleia da República, o Presidente deu-lhe o inevitável veto, o que me deixa particularmente satisfeito.
Porém a moralidade, ou melhor, a boa gestão do dinheiro dos contribuintes, como o ministro Teixeira dos Santos gosta de dizer para ir cozinhando os depositantes do BPP em lume brando, impõe que o financiamento dos partidos seja feito apenas, sublinho o apenas, pelos seus militantes, por meios completamente claros e verificáveis. Não entendo a paranóia em querer que as entradas de dinheiros da festa do avante ou de quotas de militantes pagas directamente em dinheiro, justifiquem a desregulamentação que os partidos queriam implementar. Basta que tudo esteja facturado, as quotas com o recibo adequado passado, tudo documentado, como em qualquer instituição deste país, para que tudo esteja certo. Esta entrada livre de dinheiro vivo sem justificação deixa no ar, e muito justificadamente, todo o aroma podre da corrupção e do compadrio, de que a nossa nacional política tanto padece.
Volto a falar do MMS e das suas propostas, pois é o único partido, gostaria de reforçar isto, o ÚNICO PARTIDO, a defender o fim de toda e qualquer subvenção estatal, pelo que os partidos teriam sempre que se auto-financiar. Caro ministro Teixeira dos Santos, isto é que é boa gestão dos dinheiros públicos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.