segunda-feira, 22 de junho de 2009

Nuno Cardoso: a divina justiça


Onde pára a justiça portuguesa, de perdidos caminhos feita, que longe de ser justa, como de cega não é. Bem escolhido o golpe foi, bem à medida, de alargar o regime das penas suspensas de três para cinco anos, aquando da entrada do corrente governo PS, pois senão o caro Nuno teria de passar uns dias, condenado pela humana justiça, desprezado pela divina, na bem mundana prisão, onde a vileza dos homens leva, pela cegueira injustiça da humana justiça, um santo homem, inocente aos olhos da divindade, a ser condenado.

Pobreza de alma, pobreza de espírito, como pode um inocente ser condenado. Mas ainda que seja, apelando para a divina justiça, não vá o diabo tecê-las, também segue o apelo para a humana, para a falha, ridiculamente pequena e insignificante justiça humana.

Olhai homens do seu partido, vós que continuais cada dia a convidar o digníssimo Nuno para a causa pública, olhai e vede o mártir, que apesar do seu sofrimento se dispõe a voltar, a tornar ao flagelo público da gestão (ou ingestão) da coisa pública. Vide, vide e contemplai, como uma pobre vítima de um cruel problema administrativo pode ser arrastada na lama, como o pode ser o mais puro e santo dos homens. Olhai D. Nuno Cardoso e contemplai, um homem em luta contra a justiça humana, apelando à divina, porque, sim, porque pobre homem foi vilipendiado em sua honra pela desonra imerecida da culpa de uma assinatura esquecida, nunca lembrada. Como podeis vós, homens de pouca fé, desonrar desta forma D. Nuno, culpado pelos homens, inocentado pelos céus.

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