Silva Pereira: substituição de Sócrates resolve-se nas eleições - Política - PUBLICO.PT
Como se isso já não fosse óbvio, perante as declarações de hoje de Silva Pereira, dúvidas nenhumas ficariam: o Governo e o PS estão a esgrimir uma violenta estratégia de vitimização, velha e gasta mas eficaz, em que, ou conseguem os seus intentos na Assembleia da República e ameaçam com demissão, ou desafiam então, ainda que sub-repticiamente, os partidos da oposição a fazer cair o Governo com uma Moção de Censura. A estratégia costumeira fica bem a certa desinformada opinião pública que gosta sempre de olhar para o coitadinho.
O que queria Silva Pereira dizer com isto:
"Em resposta às declarações de António Capucho, presidente da câmara de Cascais e conselheiro de Estado, o ministro disse: 'Que uma das figuras mais destacadas do PSD não queira que o país seja governado por este primeiro-ministro e por este Governo, esse é um problema que se resolve nas eleições.' "
Parece-me óbvio que, apesar de já haver conscientes vozes dentro do PS que se afirmam, ainda que com pouca visibilidade, incomodadas com a permanência deste Primeiro-Ministro, pela demonstração constante de falhas de carácter, a estratégia é mesmo a de desafiar a apresentação de uma Moção de Censura.
O coitadinho do Sócrates sairia à rua, a grande vítima de uma oposição ressabiada por não conseguir ganhar as eleições (já agora é preciso que alguém informe que o ganhar eleições não dá a ninguém o poder de cometer crimes impunemente, ou de tentar atacar fundamentos do estado de direito), procurando assim retomar uma maioria absoluta que afundaria de vez com o país. Evidentemente que este feio número, de tão repetido, pode sair caro, porque resta sempre a esperança de que um dias destes o povo acorde.
Como se isso já não fosse óbvio, perante as declarações de hoje de Silva Pereira, dúvidas nenhumas ficariam: o Governo e o PS estão a esgrimir uma violenta estratégia de vitimização, velha e gasta mas eficaz, em que, ou conseguem os seus intentos na Assembleia da República e ameaçam com demissão, ou desafiam então, ainda que sub-repticiamente, os partidos da oposição a fazer cair o Governo com uma Moção de Censura. A estratégia costumeira fica bem a certa desinformada opinião pública que gosta sempre de olhar para o coitadinho.
O que queria Silva Pereira dizer com isto:
"Em resposta às declarações de António Capucho, presidente da câmara de Cascais e conselheiro de Estado, o ministro disse: 'Que uma das figuras mais destacadas do PSD não queira que o país seja governado por este primeiro-ministro e por este Governo, esse é um problema que se resolve nas eleições.' "
Parece-me óbvio que, apesar de já haver conscientes vozes dentro do PS que se afirmam, ainda que com pouca visibilidade, incomodadas com a permanência deste Primeiro-Ministro, pela demonstração constante de falhas de carácter, a estratégia é mesmo a de desafiar a apresentação de uma Moção de Censura.
O coitadinho do Sócrates sairia à rua, a grande vítima de uma oposição ressabiada por não conseguir ganhar as eleições (já agora é preciso que alguém informe que o ganhar eleições não dá a ninguém o poder de cometer crimes impunemente, ou de tentar atacar fundamentos do estado de direito), procurando assim retomar uma maioria absoluta que afundaria de vez com o país. Evidentemente que este feio número, de tão repetido, pode sair caro, porque resta sempre a esperança de que um dias destes o povo acorde.
Olá Sérgio,
ResponderEliminarToda esta situação que está a ocorrer, está a causar-me insanidade mental...
Que mau estar sinto sempre que ouço notícias, debates, comentaristas...HAJA PAZ!?...
Um abraço,
Manuela
Olá Manuela
ResponderEliminarA paz é algo que em casa onde não há pão e como aí toda a gente ralha e ninguém tem razão...
Precisamos da paz de Sócrates e da sua falta de carácter.
Não acredito em alternativas na alternância. Acredito sim na urgência de uma nova força que consiga trazer novas ideias para este país, mas sobretudo, uma nova prática política.