quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Demissão


Finalmente Dias Loureiro tomou a única decisão decente que podia. Perante as acusações de Oliveira e Costa, as críticas unânimes, o desconforto dos outros conselheiros e a condenação geral da sociedade civil, só havia mesmo esta saída para DL.
Porém a saída de DL fragiliza a posição, já de si periclitante de Vítor Constâncio. Oliveira e Costa quebrou ainda mais um pouco do pedestal onde o Governador do Banco de Portugal se quer manter.
O Regulador evidentemente falhou e Constâncio é o seu líder, pelo que a sua saída, se já parecia merecida, ainda mais agora é devido após a saída de Dias Loureiro do Conselho de Estado.
Outro caso mediático, por razões de equidade, vem à baila: o caso Lopes da Mota. Este e o governo que o sustenta, já não se pode agarrar à imoralidade dos outros para manter a sua. Torna-se exigível ainda mais a saída do Presidente do Eurojust.
Portugal agradece.

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