domingo, 15 de março de 2009

Sócrates O Calimero II - "Mentiroso"



O nosso primeiro ministro voltou à velha táctica, vinda dos tempos do último congresso do Partido Socialista, da vitimização: o Calimero Sócrates voltou a sair à rua de casca de ovo na cabeça, proclamando de novo a sua auto comiseração - "Coitadinho de mim".
Desta vez a propósito da enorme manifestação realizada ontem em Lisboa. A preocupação do Sr. Eng. foi com o facto de os únicos argumentos apresentados foi chamarem-lhe mentiroso e fazerem-lhe ataques pessoais. Esta observação do nosso primeiro deixa-me apenas uma grande dúvida: ou ele nunca participou numa manifestação, ou então está a fazer uma grande confusão entre palavras de ordem e argumentos. Será que estaria à espera que gritassem, os manifestantes, discursos de meia hora recheados de argumentação anti-governamental, gritados em coro à leitura conjunta de um qualquer tele ponto gigante?
Afinal era uma manifestação. Da qual teve o desplante de afirmar que não lhe impressionava o número mas sim a falta de argumentos.
O número da vitimização é evidente.

Começou com o caso pinócrates: afinal o cartaz não diz mentira nenhuma, quem mentiu foi o primeiro ministro ao prometer uma coisa que sabia não depender nada dele - mas isso não o impediu e prometeu criar os tais 150 mil novos empregos - isso diz muito acerca do carácter de uma pessoa não diz?.

Continuou com o caso Freeport: teoria da perseguição dos jornalistas, continuada pela indignação num debate parlamentar, quando lhe foi perguntado se podia garantir que os serviços de informação da república não estavam a perseguir magistrados responsáveis por investigações, e, concluiu com o discurso no congresso.

Finalizou com a manifestação e com o facto de os manifestantes gritarem, não como argumento, mas como palavra de ordem "mentiroso".

Será que a carapuça serviu?!

Provavelmente não finalizou e o Calimero vai continuar a passear-se, na figura do nosso primeiro ministro, pela política portuguesa.

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