- Chega de se continuar a tapar os olhos, os ouvidos e a boca, é altura de se denunciar que em Portugal está a acontecer algo de muito grave com a credibilidade e a sustentabilidade no cargo do nosso Primeiro-Ministro.
- Chega de se querer negar que desde Cavaco Silva até hoje nunca um primeiro-ministro esteve tão sob suspeita como José Sócrates está.
- Chega de querer-se achar que este caso Freeport não afecta em nada o exercício do cargo de Primeiro-Ministro.
- Chega de se tapar o sol com a peneira e de se encarar que na verdade a política portuguesa, já tão descredibilizada e divorciada do cidadão, só mais débil ainda deste caso.
- Chega de não se querer entender que não se trata de querer condenar publicamente ou não uma pessoa.
- Chega de não se aceitar que, embora não haja nada provado, as suspeitas são o suficiente para se exigir responsabilidade política: veja-se Dias Loureiro e os pedidos para a saída do Conselho de Estado, lugar que não é nada ao pé do de primeiro-ministro.
- Chega de se querer achar que tudo não passa de invenções da imprensa, que depois a reboque, como no caso das pressões a magistrados, se vem a saber que aconteceram, ou que, pelo menos, encontrou-se matéria para avançar com uma investigação.
- Chega de se querer negar que o primeiro-ministro tem o hábito de contactar redacções para fazer pressões acerca de determinadas matérias, numa demonstração de pressão, conforme as que agora os magistrados disseram ter sido alvo.
- Chega de se querer manter num cargo desta importância alguém que não tem as mínimas condições políticas para o fazer.
domingo, 5 de abril de 2009
Chega
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