sábado, 18 de abril de 2009

Guerra dos medicamentos


Sempre me habituei a ver uma separação no sector da saúde entre quem prescreve os medicamentos e quem os vende. Claro que quem os vende, não tendo um curso de relações comerciais, mas sim de farmácia, deve estar habilitado para mais do que apenas vender medicamentos. Claro que quem prescreve medicamentos está formado para prescrever substâncias, moléculas, o que se queira chamar, não para prescrever marcas comerciais.
Acho que tudo isto é óbvio, logo não percebo porque raio querem os farmacêuticos alterar as receitas dos médicos, ou porque raio devem os médicos dispensar medicamentos.
Opinião de amador ignorante:
Os medicamentos deviam ser receitados sempre pela substância e princípio activo, em casos em que os excipientes sejam importantes para a terapêutica (como ouvi dizer que seriam no caso de medicamentos para cardíacos), indicar que excipientes desejam que acompanhem o princípio activo respectivo, sabendo na farmácia o farmacêutico, porque para isso tem formação, adequar o receitado ao que é vendido. Os farmacêuticos por outro lado venderiam tantas unidades do medicamento quantas as que são pelo médico prescritas, sendo vendidos em mono doses, recebendo o doente os comprimidos que lhe foram receitados num frasco, com o seu nome, e com o número de comprimidos que lhe foram rigorosamente prescritos.
Assim sim, assim é que esta situação e estas suspeições seriam definitivamente afastadas.

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